quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Japonês inventa lixeira que corre atrás do lixo


Algumas invenções tecnológicas se propõem a solucionar problemas cujas soluções já existem e são simples, como jogar lixo na lixeira e resíduos na coleta seletiva. Apesar disso, quem nunca viu uma praia suja, uma trilha com restos ou uma calçada com pacotes jogados?
O engenheiro japonês Minoru Kurata criou a Smart Trash Can, “lata de lixo esperta”, que vai atrás do lixo que é jogado próximo a ela. Um sensor acoplado no fundo da lata envia a informação para um computador, que calcula onde o objeto irá cair e manda o comando para a lixeira.
O projeto ainda está em fase de aprimoramento, por isso a margem de erro é grande e não há previsões para transformar o protótipo em produto comercial.
Veja como funciona a lixeira no vídeo abaixo:
Fonte: Ideias Verdes


quinta-feira, 3 de outubro de 2013

INVENTOS SUSTENTÁVEIS - EM MILÃO, NO ENCONTRO DO WELL TECH AWARD

Boa parte das invenções mais recentes tem pelo menos um importante ponto em comum: Desejam melhorar a qualidade de vida buscando soluções para um desenvolvimento sustentável.

 Aeroclay, o plástico que vem do leite
Seu nome é Aeroclay, e seus ingredientes são proteínas extraídas do leite e da argila; trata-se de um material similar ao poliestireno que pode substituir vários tipos de plástico comum, obtidos a partir do petróleo. Mantém inalteradas as suas características até 200 graus centígrados, e suas capacidades de isolamento térmico e acústico podem ser aplicadas no campo da construção civil, bem como no dos transportes e no das embalagens.
 The Aid, a bengala digital
Lembra-se da clássica muleta usada por quem tem uma perna engessada ou algum outro problema de locomoção? Imagine então uma bengala que tenha uma porção de sensores no cabo, para medir a frequência cardíaca e a temperatura, um pulsante de emergência para se pedir ajuda com apenas um clique e um visor para se ter sob controle todas as funções vitais. É o que promete The Aid, a muleta hi-tech idealizada pela designer lituana Egle Ugintaite.
 E-Bike, a bicicleta inteligente
Um dos problemas das bicicletas dotadas de motor elétrico é o look, quase sempre pouco entusiasmante, e a autonomia da bateria, que nunca é suficiente. E-Bike parece ter resolvido ambos os problemas: tem aspecto agradável e concentra um motor elétrico que é ativado quando se começa a pedalar, e desligado quando se superam os 25 quilômetros horários. Essa bike também pode ser alimentado por uma bateria de íons de lítio que garante cerca de 100 quilômetros de autonomia.

 Biolight, a luz "viva"
Biolight tira proveito do fenômeno da bioluminescência: ilumina graças a uma cultura de bactérias que, sob certas condições, emitem luz em ambientes saturados de metano. Os microrganismos permanecem no interior de recipientes de vidro (que no conjunto parecem uma grande célula) conectados a depósitos de compostagem que produzem o gás metano a partir de restos orgânicos domésticos. A luz desse modo obtida tem intensidade e tempos de produção imprevisíveis, não existindo necessidade de alimentação elétrica.
 Treepod, o plástico que respira
Retirar o anidrido carbônico do ar pode ser mais conveniente do que reduzir as emissões. Nesse sentido, nada melhor do que uma árvore para retirar o CO2 do ambiente circundante. Neste caso, porém, trata-se de uma árvore artificial: Treepod tem o tronco feito de plástico reciclado e é dotado de 126 bulbos que funcionam como filtros de ar. Tais elementos, inspirados por uma tecnologia desenvolvida pela Columbia University, são constituídos por uma resina alcalina: em contato com o ar, conservam o gás carbônico e liberam produtos mais inócuos.
 KiteGen, a energia das pipas
A ideia é simples: aproveitar as grandes pipas, capazes de voar a grandes altitudes, para transformar, de maneira “limpa”, a energia cinética em energia elétrica. As grandes pipas KiteGen voam a altitudes entre 800 e 1.000 metros, onde são capazes de capturar ventos de grande intensidade para fazer girar um sistema de turbinas.
 Shweeb, um minimetrô a pedal
Shweeb é proposto como meio de transporte urbano, divertido, seguro, e com emissão zero de poluentes. É formado por um trilho aéreo ao qual estão enganchadas “cabines” que se movem à força das pedaladas dos passageiros. A posição se inspira nas bicicletas “recumbment”, nas quais o ciclista permanece quase deitado, de modo que suas pedaladas sejam mais eficientes. Shweeb foi projetado para durar entre 50 e 100 anos. É feito de material reciclável e pode ser facilmente desfeito.
 Lótus, a folha que recarrega
Como serão no futuro os postos de combustível? Terão talvez o aspecto de Lótus, um sistema modular capaz de se transformar de simples área de estacionamento a estação de carregamento para veículos elétricos ou estações high-tech para os veículos de transporte público. A “folha” fotovoltaica montada na parte superior funciona não apenas como proteção contra a chuva, mas também pode gerar a energia elétrica necessária para fazer funcionar displays informativos e a iluminação.
 Wetropolis, a cidade flutuante
Wetropolis é um projeto de aglomerado urbano sustentável sobre a água. Foi pensado para as zonas rurais de cidades como Bangcoc, sujeitas com frequência a fenômenos de aluvião. Desse modo as catástrofes são convertidas em oportunidades de melhoria e usadas como ocasião para se escolher um modo de vida alternativo, compatível com a natureza e os fenômenos do lugar.
 O filme fotovoltaico transparente
É uma das novidades menos... visíveis, desenvolvida no Brookhaven National Laboratory e no Los Alamos National Laboratory (ambos norte-americanos). Esse filme, quando exposto ao Sol, armazena energia. É constituído de um polímero semicondutor a base de carbono, com uma estrutura microscópica em forma de colmeia de abelhas. O resultado é um material “condutor”, porém relativamente transparente. No futuro, ele poderá ser empregado sobre vidros tradicionais; por exemplo, nas janelas e portas das casas, eliminando a necessidade de caros e pesados equipamentos de produção de energia solar.
 Ctrus, a bola do futuro
Provavelmente essa bola inteligente será adotada pela Fifa em alguma próxima Copa do Mundo de Futebol. Ctrus é uma bola que, em comum com as bolas normais, possui apenas o peso e a forma (regulamentares). Não contem ar, mas uma série de sensores de movimento, microchips e transmissores que serão úteis a todos os protagonistas do jogo: aos árbitros, aos treinadores e às televisões, que disporão de uma verdadeira mina de informações estatísticas que poderão ser mostradas durante as reportagens.
 O ônibus-escola a pedal
Um meio de transporte original, ecológico e sadio, e que poderá sensibilizar as crianças para um estilo de vida menos sedentário. O ônibus escolar criado pela empresa holandesa Tolkamp pode transportar até dez crianças e um condutor (melhor se ele for adulto, claro!) e é movido tanto pelo movimento das pedaladas quanto por um pequeno motor elétrico auxiliar. Um nível adequado de segurança é garantido pelos freios, os indicadores de direção, marcha à ré e grade protetora. Tem velocidade média de 13 quilômetros horários e seu motor elétrico oferece uma autonomia de 35 quilômetros.
 Smart Bendages, a gaze inteligente
Chega da Austrália uma inovação que poderá ser vista dentro de pouco tempo nos hospitais. Smart Bendages é um tipo de gaze inteligente, feita com uma fibra que reage – mudando de cor – às mais mínimas variações de temperatura. Será possivelmente empregada no tratamento de feridas crônicas e para monitorar feridas que apresentam risco particular de infecção. O uso é simples e imediato: será suficiente confrontar a tonalidade da gaze com um “catálogo” arquivado de cores (e suas temperaturas correspondentes).
Fonte: Ideias verdes.