sábado, 21 de setembro de 2013

Casca de banana poderá ser usada para descontaminação de água




Uma pesquisa do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da USP, em Piracicaba, identificou a potencialidade da casca de banana na descontaminação de águas poluídas pelos agrotóxicos atrazina e ametrina, utilizados em plantações de cana-de-açúcar e milho.
Em amostras coletadas nos rios Piracicaba e Capivari e na estação de tratamento de água de Piracicaba, as águas contaminadas ficaram livres dos princípios ativos após o tratamento, para o qual as cascas de banana são trituradas e peneiradas após serem secas em forno a 60ºC.
Os pesquisadores defendem que o uso da casca de banana apresenta vantagem sobre outros métodos (como remediações térmicas, químicas ou físicas) que não demonstram a mesma eficiência na remoção de resíduos de agrotóxicos a ponto de tornar a água potável para consumo humano.
A casca da banana apresenta grande capacidade de adsorção de metais pesados e compostos orgânicos principalmente devido à presença de grupos hidroxila e carboxila da pectina em sua composição. Esse tipo de remediação poderá ser utilizada, principalmente, para tratamento de água de abastecimento público provenientes de regiões com intensa prática agrícola, como Ribeirão Preto e Piracicaba.
Fonte:Super interessante

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Maria fumaça é movida a óleo de fritura usado

Dá para acreditar que o óleo que a sua mãe usa para fritar batatinha pode ser reaproveitado para movimentar um trem de mais de 100 toneladas? Nos EUA, a Maria Fumaça 4960 volta a circular, depois de quase cinco anos parada, graças ao combustível ecológico.

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A Locomotiva 4960 - famosa maria fumaça dos EUA que faz passeios turísticos pelo Grand Canyon - já é uma idosa de 90 anos, mas não foi por isso que ela se aposentou em 2008: o trem estava poluindo em excesso o meio ambiente e, por isso, teve que parar de circular há cerca de cinco anos. 

A notícia entristeceu os turistas, que pensaram que nunca mais teriam a chance de andar na famosa Maria Fumaça 4960, mas eis que a locomotiva ressuscitou graças ao óleo de cozinha que sua mãe usa em casa para fritar batatinhas. Dá para acreditar? Pesquisadores dos EUA desenvolveram uma técnica que utiliza o óleo de cozinha usado como combustível para movimentar o trem, que pesa mais de 100 toneladas. 

Além de não poluir o meio ambiente, o combustível inusitado ajuda a resolver outro problema ambiental bastante grave: o descarte incorreto de óleo de cozinha usado. Muita gente tem o (péssimo) hábito de jogar o resíduo pelo ralo da cozinha, mas essa atitude faz muito mal à natureza. Um litro de óleo jogado pela pia polui 25 mil litros de água. Olha só o tamanho do estrago... O ideal é encaminhar esse resíduo para reciclagem ou, então, usá-lo para colocar a Maria Fumaça 4960 para funcionar, como fizeram os pesquisadores dos EUA. 

A pegada sustentável do trem não para por aí: a água usada na caldeira para fazer a locomotiva funcionar também tem origem ecológica. Ela é reaproveitada da chuva ou da neve que cobre a região por onde a 4960 passa no inverno. Assim, o passeio também ajuda a economizar água, que já é um recurso bem escasso no planeta. Não é demais? 

A locomotiva funcionará de maio a setembro nos EUA, no primeiro sábado de cada mês, e fará o clássico trajeto de 100 km entre a cidade de Williams, no Arizona, e a borda sul do Grand Canyon.
Fonte:Planeta Sustentável/planetinha.com

domingo, 15 de setembro de 2013

Empresa de NY cria colher comestível





Já imaginou fazer uma refeição e, ao final, comer a colher? Essa é a proposta da empresa Triangle Tree, de Nova York, que inventou uma colher que substitui bem os descartáveis em jantares e festas, e pode ser servido como aperitivo em restaurantes.Chamada “Edible Spoon”, ela é feita com farinha de milho, fermento, açúcar, sal, ovos, leite, especiarias e ervas – a empresa argumenta que a colher não é boa apenas para o meio ambiente, mas também para a saúde. Por ser 100% biodegradável, ela também pode ser utilizada em processos de compostagem (veja como fazer adubo com lixo orgânico).As colheres são encontradas em três sabores: natural, apimentado (que pode trazer uma pouco mais de “sabor” à comida) e doce (que pode ser usada para comer cereais). Fonte:Preservação BR 

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Lâmpada gera mais energia do que consome

Invenção parece contrariar as leis da Física – e pode revolucionar a produção de eletricidade. Ou não.





Cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) criaram um dispositivo que promete fazer o impossível: emite mais energia do que recebe. Se for possível gerar energia “do nada”, a humanidade poderá dispensar o petróleo e todas as fontes atuais de energia e quase zerar as emissões de CO2. Será?A suposta revolução está num diodo emissor de luz (LED), dispositivo que transforma corrente elétrica (elétrons) em partículas de luz (fótons). O LED criado pelos cientistas americanos recebe 30 picowatts de eletricidade e devolve mais que o dobro, 70 picowatts, na forma de luz. Como? A eletricidade alimenta os circuitos do LED, que produzem luz. Mas, além disso, ela também tem outro efeito: faz o dispositivo vibrar e se resfriar, liberando calor – que gera mais fótons. No fim do processo, você tem mais energia do que quando começou. Estamos diante da maior invenção humana desde a roda? Infelizmente, não.Um picowatt é ridiculamente pouco. Seria preciso juntar 600 trilhões de unidades do LED ‘mágico’ para alimentar um reles liquidificador. A tecnologia atual não permite construir uma máquina nessa escala. Mesmo se fosse possível, não compensaria – os LEDs ocupariam um espaço enorme e a energia gerada acabaria se dissipando pelos trilhões de microcircuitos envolvidos. “É uma descoberta de ciência básica”, diz o pesquisador Rajeev Ram, do MIT. Ou seja: interessa e muito aos físicos. Mas não irá zerar a sua conta de luz.
Fonte:Revista Super interessante

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Cientistas criam bactéria que come o CO2 do ar

Micro-organismo criado em laboratório pode frear as mudanças climáticas - ou mergulhar a humanidade em uma era glacial






Ironicamente, a solução para o aquecimento globalpode estar numa criatura que adora calor: a bactéria Pyrococcus furiosus, que vive dentro de vulcões submarinos onde a temperatura chega a 100 graus. Numa experiência feita pela Universidade da Geórgia, nos EUA, esse micróbio recebeu cinco genes de outra bactéria subaquática, a Metallosphaera sedula. E dessa mistura saiu uma criatura capaz de algo muito útil: alimentar-se de CO2. 

Exatamente como as plantas (que absorvem luz e CO2), mas com uma vantagem: a bactéria é mais eficiente, ou seja, se multiplica mais rápido e absorve mais CO2 do ar. "Agora podemos retirar o gás diretamente da atmosfera, sem ter de esperar as plantas crescerem", diz o bioquímico Michael Adams, autor do estudo. Seria possível criar usinas de absorção de CO2, que cultivariam o micróbio em grande escala, para frear o aquecimento global. Depois de comer o gás, ele excreta ácido 3-hidroxipropiônico - que serve para fazer acrílico e é um dos compostos mais usados na indústria química. 

Se a bactéria transgênica escapar e se reproduzir de forma descontrolada, poderia consumir CO2 em excesso e esfriar demais a atmosfera. Existe um mecanismo de segurança natural contra isso: ela só consegue comer o gás se a temperatura for de 70 graus (que seria mantida artificialmente nas usinas). Mas sempre existe a possibilidade de que a bactéria sofra uma mutação, supere esse bloqueio - e mergulhe a Terra numa nova era glacial. Talvez seja melhor deixar as plantas cuidando do CO2.
Fonte:Planeta Sustentável