quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Maria fumaça é movida a óleo de fritura usado

Dá para acreditar que o óleo que a sua mãe usa para fritar batatinha pode ser reaproveitado para movimentar um trem de mais de 100 toneladas? Nos EUA, a Maria Fumaça 4960 volta a circular, depois de quase cinco anos parada, graças ao combustível ecológico.

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A Locomotiva 4960 - famosa maria fumaça dos EUA que faz passeios turísticos pelo Grand Canyon - já é uma idosa de 90 anos, mas não foi por isso que ela se aposentou em 2008: o trem estava poluindo em excesso o meio ambiente e, por isso, teve que parar de circular há cerca de cinco anos. 

A notícia entristeceu os turistas, que pensaram que nunca mais teriam a chance de andar na famosa Maria Fumaça 4960, mas eis que a locomotiva ressuscitou graças ao óleo de cozinha que sua mãe usa em casa para fritar batatinhas. Dá para acreditar? Pesquisadores dos EUA desenvolveram uma técnica que utiliza o óleo de cozinha usado como combustível para movimentar o trem, que pesa mais de 100 toneladas. 

Além de não poluir o meio ambiente, o combustível inusitado ajuda a resolver outro problema ambiental bastante grave: o descarte incorreto de óleo de cozinha usado. Muita gente tem o (péssimo) hábito de jogar o resíduo pelo ralo da cozinha, mas essa atitude faz muito mal à natureza. Um litro de óleo jogado pela pia polui 25 mil litros de água. Olha só o tamanho do estrago... O ideal é encaminhar esse resíduo para reciclagem ou, então, usá-lo para colocar a Maria Fumaça 4960 para funcionar, como fizeram os pesquisadores dos EUA. 

A pegada sustentável do trem não para por aí: a água usada na caldeira para fazer a locomotiva funcionar também tem origem ecológica. Ela é reaproveitada da chuva ou da neve que cobre a região por onde a 4960 passa no inverno. Assim, o passeio também ajuda a economizar água, que já é um recurso bem escasso no planeta. Não é demais? 

A locomotiva funcionará de maio a setembro nos EUA, no primeiro sábado de cada mês, e fará o clássico trajeto de 100 km entre a cidade de Williams, no Arizona, e a borda sul do Grand Canyon.
Fonte:Planeta Sustentável/planetinha.com

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