segunda-feira, 29 de abril de 2013

Carrinho de compras produz energia limpa para supermercados.


Carrinho de compras produz energia limpa para supermercados


Que tal converter a energia de movimento dos carrinhos de compras em eletricidade para suprir a demanda energética dos supermercados? Essa é a proposta do E~cart, criado pelos designers coreanos Kitae Pak e Inyong Jung.
Dotado de rodinhas especiais, o carrinho faz a conversão da energia cinética em elétrica, enquanto é empurrado pelos clientes pelos corredores do supermercado. A eletricidade, então, é armazenada em pequenas baterias, acopladas ao E~cart, que ao ser devolvido a sua base, após o uso, descarrega a energia em uma unidade de armazenamento, para que ela possa ser usada pelo próprio estabelecimento.
De acordo com os designers, o uso de E~carts renderia aos supermercados mais de um GWh de eletricidade, todos os anos – que pode ser usado nos serviços de refrigeração de alimentos, iluminação e nos ar-condicionados do estabelecimento, entre outros –, reduzindo significativamente a emissão de CO2 desses locais.
Por enquanto, o E~cart é, apenas, um conceito, mas agradou os coreanos. E você, aprova o uso de “carrinhos de compras ecológicos” nos supermercados brasileiros?

sábado, 27 de abril de 2013

Carro-bicicleta ecológico também usa energia solar.


Carro-bicicleta ecológico também usa energia solar


Se você sempre quis pedalar para o trabalho, mas não vai de bike porque tem medo de enfrentar aquela ladeira íngreme no meio do caminho, o Elf é perfeito para você! Bem mais barato que um carro, ele é uma mão na roda para quem quer fazer atividade físicaeconomizar dinheiro e, melhor ainda, poupar o planeta.
O pequeno veículo é flex, mas não como aqui no Brasil. Movido à pedaladas – excelente exercício para quem quer ficar em forma! -, Elf também usa energia solar. As baterias têm outra facilidade: podem ser recarregadas tanto pelo sol, enquanto o carro está estacionado ao ar livre, quanto por uma tomada padrão, por apenas duas horas.
Desenvolvido pela Organic Transit, empresa norte-americana especializada em veículos ecológicos, o projeto do híbrido só conseguiu sair do papel graças ao financiamento coletivo, por meio do site Kickstarter. Aliás, o projeto agradou tanto que atingiu mais de 225% do valor pretendido. Legal, né?
Com três rodas, que garantem estabilidade e controle, o triciclo pode até sair das ciclovias e cair na estrada! Não se engane pelas aparências: apesar de ser compacto, Elf suporta até 136 quilos de bagagem. Só que aí, para se locomover, usando apenas eletricidade, ele chega no máximo a 32 km/h… Nem tudo é perfeito, oras! Mas esta opção é ótima para os países que não contam com grandes períodos de luz do sol.
Com energia solar equivalente a um galão de gasolina, Elf consegue rodar aproximadamente 2.900 km. Ótima opção para reduzir nossa dependência dos combustíveis fósseis e ajudar a proteger o meio ambiente, não? Segurança também foi uma das preocupações quando o produto foi desenhado. Portanto, ele conta com retrovisores, faróis, luzes traseiras e setas de LED.
Como disse acima, nem tudo são flores. O carro-bike foi feito sem portas e sem chão para preservar a sensação de liberdade, mas imagina como seria em um dia de chuva? O condutor ficaria encharcado! A empresa disse que está desenvolvendo acessórios que podem ser instalados no carro que garantem proteção contra chuva, mas ainda não tem previsão de lançamento.
Os primeiros cem modelos foram vendidos nesta semana por US$ 4 mil, e se esgotaram em apenas três dias. Agora, quem quiser comprar o Elf terá que encomendar e esperar até julho deste ano.
Quer ver o carro-bike em ação? 

Grafite absorve poluição do ar.


Grafite absorve poluição do ar





arte de rua pode ajudar a melhorar a qualidade do ar nas cidades. Pelo menos, é o que promete o artista italiano Andreco. Ele é autor do projeto Philosofical Tree, que consiste nagrafitagem de árvores de 18 metros de altura nas ruas dos grandes centros urbanos para diminuir a poluição atmosférica.
Como? Andreco grafita as plantas com uma tinta especial que já é famosa no setor da construção civil. Chamada de fotocatalítica, ela reage ao entrar em contato com a radiação solar, sendo capaz de absorver do ar o monóxido de nitrogênio – gás poluente que contribui, entre outros fenômenos, para a chuva ácida . Segundo o artista, cada metro quadrado do seu grafite tem, para a natureza, o mesmo efeito de tirar oito carros das ruas. Está bom para você?
De quebra, o projeto do artista de rua italiano traz a presença das árvores de volta para as cidades. Ao grafitar as plantas artificiais nos muros, Andreco pretende chamar a atenção dos cidadãos para o fato de que há cada vez menos verde nos centros urbanos e incentivá-los a defender a presença da natureza nesses locais.
Por enquanto, o artista grafitou duas “philosofical trees”, nas cidades italianas de Bologna eTurin. A iniciativa faz parte do projeto Frontier, que busca destacar a importância da arte urbana para a sociedade. Curtiu?

quinta-feira, 25 de abril de 2013


Avião movido a mostarda



Quem disse que mostarda serve só para dar mais gosto àquele cachorro-quente completo ou àquelas batatas fritas sequinhas? Pesquisadores do Canadá estão estudando, com sucesso, outra utilidade para o grão: encher o tanque de aviões.
No início deste mês, um Falcon 20 – modelo de jatinho com capacidade para, no máximo, seis pessoas – decolou do Aeroporto Internacional de Ottawa, na capital do país, e sobrevoou a cidade por cerca de uma hora e meia tendo, apenas, biocombustível de grão de mostarda em seu tanque.
De acordo com o piloto, o francês Paul Kissmann, o avião funcionou perfeitamente, sem nenhuma diferença na performance, em comparação aos jatinhos que funcionam à base de gasolina.
E mais: o cultivo dos grãos de mostarda usados para a fabricação do biocombustível é feito por agricultores do oeste do Canadá que possuem terras que, por diferentes razões – como contaminação –, não estão apropriadas para a produção de alimentos – ou seja, o debate “biocombustível versus comida” está fora de pauta aqui.
Será que essa ideia decola? Você toparia embarcar em um avião movido a mostarda?

quarta-feira, 24 de abril de 2013

O que é água de reuso e onde posso utilizá-la?


O reuso é o reaproveitamento da água por meio de tratamento. A utilização da água nessa forma, além de racional, ainda contribui com a redução de custos. O procedimento consiste em reaproveitá-la depois que ela cumpriu sua função inicial. Para isso, é necessário realizar um tratamento que varia de complexidade dependendo do uso que dela foi feito.
A água de reuso, obtida por meio do tratamento dos esgotos, pode ser usada nas situações que não requerem água potável. Cada litro reutilizado representa um litro de água conservada nos mananciais.
Embora tenha aparência semelhante à da água potável, a água de reuso não pode ser consumida para beber, cozinhar ou tomar banho. Ela é indicada para a geração de energia, a refrigeração de equipamentos, em processos industriais, lavagem de ruas e combate a incêndios. O recurso ainda é vetado em piscinas ou descarga sanitária.
Um investimento comum em relação ao reuso da água é a captação da chuva diretamente dos telhados para seu acúmulo em cisternas, decantação, cloração, e posterior uso em atividades que não exigem água potável.
Onde podemos utilizar a água de reuso?
- Limpeza de pisos, pátios, ruas ou galerias de águas pluviais;
- Assentamento de poeira em obras de aterros e terraplanagem;
- Preparação e cura de concreto em canteiros de obra;
- Estabelecer umidade em compactação e solos;
- Desobstrução de rede de esgotos e águas pluviais;
- Combate a incêndios;
- Geração de energia e refrigeração de equipamentos em diversos processos industriais.
Não pode ser utilizada:
- Irrigação de hortas;
- Descargas de banheiro;
- Lava-rápidos;
- Piscinas, exceto para testes de estanqueidade (impermeabilização, detecção de vazamentos), desde que a área passe por desinfecção posteriormente.
As exceções de utilização para essas finalidades devem ser validadas por técnicos.
Continue acompanhando nossas mídias sociais para mais informações sobre água, processos de filtração e saúde. Siga @MundiAcqua Facebook/AcquaMundiLoja.
Com informações do Governo de SP.

Sapo amazônico pratica necrofilia para preservar a espécie





Um sapo da Amazônia acasala com fêmeas que foram mortas acidentalmente por afogamento durante o ato, em uma estratégia para evitar a perda dos óvulos e preservar a espécie, o que foi documentado por biólogos brasileiros.

Após provocar a morte da fêmea por seu peso, o macho mantém o abraço sobre sua companheira inclusive durante horas, à espera de que ela libere os óvulos na água para fecundá-los, explicaram à Agência Efe os pesquisadores.

De acordo com os biólogos do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), a morte de fêmeas durante o acasalamento é comum nas espécies de sapos que costumam se concentrar maciçamente em brejos ou lagoas para se reproduzir.

"No geral, o que ocorre com as espécies com um comportamento similar é que, quando a fêmea morre, o macho deixa de abraçá-la e a fecundação se perde", explicou a bióloga Albertina Lima, pesquisadora do Inpa e uma das autoras do artigo em que foi descrita a necrofilia.

"Descobrimos que, nesta espécie, o macho continua apertando a fêmea já morta até conseguir a fecundação. Não se conhece nenhuma outra espécie de sapo que retire os óvulos da fêmea morta e os fecunde", acrescentou.

A espécie identificada como necrófila é a Rhinella proboscidea, que mede até 5,5 centímetros, já descrita pelos cientistas, endêmica da Amazônia central e difícil de ser observada porque não sobrevive em regiões desmatadas.

A espécie pratica a "reprodução explosiva", não muito comum entre os sapos e que acontece quando um número muito elevado de indivíduos se concentra durante dois ou três dias nos lugares de reprodução, em geral na beira de riachos ou cabeceiras dos rios.

As fêmeas vão para o local para deixar seus óvulos à espera de que sejam fecundados e se retiram, mas os machos permanecem todo o tempo ali, disputando as possíveis companheiras.

"Quando a fêmea entra na água muitos machos tentam subir sobre ela e, sem deixá-la voltar à superfície, terminam afogando-a", explica William Magnusson, também pesquisador do Inpa e outro dos autores da descoberta.

"Trata-se de uma morte acidental. Não é intencional. São muitos machos disputando cada fêmea que chega. Vimos pequenos brejos em que se concentravam entre 50 e cem sapos e chegamos a contar mais de dez fêmeas mortas. Não sabemos se se trata de um número elevado ou não. Ainda temos que estudá-lo", explica Albertina.

Segundo a bióloga, os casos de necrofilia aparentemente não ameaçam a população da espécie.

Albertina acrescentou que o comportamento pode ser explicado pela teoria da seleção natural devido a que o propósito é o sucesso reprodutivo.

O comportamento inédito foi verificado em observações realizadas na reserva florestal Adolpho Ducke, administrada pelo Inpa e localizada a cerca de 26 quilômetros de Manaus.

Os pesquisadores descobriram duas pequenas lagoas aonde grupos de Rhinella proboscidea iam para se reproduzir e recolheram 15 fêmeas mortas em junho de 2001 e outras cinco em junho de 2005.

Em nenhuma foram achados óvulos, o que demonstrou que o macho esperou até que os expulsasse.

Os biólogos também colheram e observaram os ovos deixados pelas fêmeas mortas até que entraram em estado embrionário, com o que puderam verificar que todos tinham sido fecundados.