sexta-feira, 7 de junho de 2013

As 8 espécies recém-descobertas mais fascinantes do mundo.

Do tímido macaco “loiro” do Congo, passando pelas baratas brilhantes ao menor vertebrado do mundo - uma rã de 7 mm que cabe numa moeda -, veja as espécies de animais, plantas e fungos recém-descobertas mais incríveis, segundo os cientistas


Maurice Emetshu
Macaco Lesula:

Descoberto na República Democrática do Congo, o lesula é um macaco do Velho Mundo bem conhecido pelos moradores da região, mas descrito apenas em 2012 pela ciência. Ele apresenta comportamento tímido, e chama atenção pela pelugem aloirada e olhos cor de mel. Apesar de viver em florestas remotas, sendo raramente avistada, a espécie é considerada vulnerável por ser caçada por sua carne.


Menor vertebrado do mundo:

Não bastasse caber com folga numa tampinha de creme dental, a rã Paedophryne amauensis é o menor vertebrado do mundo, atingindo na fase adulta um comprimento entre 7 e 8 milímetros. Foi através de seu coaxar estridente (mais parecido com o de um inseto do que de um sapo) que uma equipe de pesquisadores da Universidade de Lousiana conseguiu achá-lo, perdido entre um montinho de folhas caídas numa floresta em Nova Guiné. A descoberta foi revelada em janeiro em um artigo publicado na revista científica PLoS On ano passado. 

MBARI
Esponja de cítara:

Com formas que remetem a uma harpa, essa esponja carnívora foi descoberta em águas profundas do nordeste do Oceano Pacífico, ao largo da costa da Califórnia. Sua forma incomum maximiza a área da superfície de contato para captura de presas planctônicas.

Sevastian Lotzkat
Cobra comedora de caracóis:

Essa nova espécie de cobra foi descoberta nas montanhas florestas tropicais do Panamá. Ela tem hábitos norurnos e caça presas de corpo mole incluindo minhocas e ovos de anfíbios, além de caracóis e lesmas. Inofensiva, ela defende-se imitando os alternados aneis escuros e claros da cobra coral venenosa.

Peter Vrsansky & Dusan Chorvat
Baratas luminosas:

Desde a primeira descoberta de uma barata luminescente, em 1999, entretanto, mais de uma dúzia de espécies estão (com o perdão do trocadilho) "vindo à luz". Todas são raras, e curiosamente, até agora, encontradas apenas em áreas remotas, longe das cidades.

A mais recente adição à lista é a barata L. luckae, que segundo cientistas está ameaçada ou, possivelmente, já extinta. Esta barata é conhecido a partir de um único espécime coletado há 70 anos de uma área fortemente impactada pela erupção do vulcão Tungurahua. A espécie é ainda mais notável porque o tamanho a localização de suas "lâmpadas" sugerem que ele está usando a luz para imitar besouros luminescentes tóxicos, a fim de se proteger.

Guek Hock Ping
 Um inseto social:

Foi graças às mídias sociais que Semachrysa jade apareceu para o mundo. Primeiro, Hock Ping Guek fotografou o belo crisopídeo com manchas escuras na base de suas asas em um parque perto de Kuala Lumpur e compartilhou sua foto no Flickr. Shaun Winterton, um entomologista da Califórnia, por acaso viu a imagem e considerou o inseto incomum. Guek então coletou uma amostra e enviou para Stephen Brooks, no Museu de História Natural de Londres, que confirmou seu novo status de espécie. Os três se uniram e prepararam uma descrição usando o Google Docs.

Pedro M. Martin-Sanchez/ASU
Fungo da arte paleolítica:

Em 2001, manchas pretas começaram a aparecer nas paredes da caverna de Lascaux, na França. Em 2007, as manchas eram tão grandes que se tornou motivo de preocupação para a a equipe de conservação da arte rupestre do local, que datam do período paleolítico. Até onde os cientistas sabem, este fungo - uma das duas novas espécies do gênero de Lascaux - é inofensivo.


Wang, Labandeira, Shih and Ren /ASU
Mosca Jurássica:

Algumas espécies de moscas podem ser encontradas penduradas sob a folhagem na tentavivda de capturar outros insetos como alimento. O fóssil de uma nova espécie do tipo, a Juracimbrophlebia ginkgofolia, foi encontrado junto com as folhas preservadas de uma árvore de gingko, na China.




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