Os Riquixás costumavam ser veículos parecidos com bicicletas que puxam um carrinho de dois lugares. Também chamados de Tuk-Tuks, eram um meio de transporte muito comum por toda a Ásia oriental, substituindo os taxis.
Calma! Essa tradição não morreu. Além de se expandirem por outras áreas do globo (com o nome de Eco-Taxi em algumas cidades como o Rio de Janeiro), os riquixás se modernizaram e não necessariamente se movem com tração humana. Alguns tuk-tuks trocaram a bicicleta pela moto e correm pelas ruas movidos à diesel e gasolina (e, nesse caso, não são tão eco assim).
Em Bangcoc há cerca de 8 mil riquixás em circulação e o veículo é parte da tradição da capital da Tailândia. Pensando em maneiras de reduzir a poluição por lá sem voltar ao veículo de tração humana, o designer e ex-chefe de ciência da Força Aérea Tailandesa, Air Marshal Morakot Charnsomruad, desenvolveu um tuk-tuk movido a energia solar e elétrica.
O veículo pode funcionar por até 80 Km – na velocidade de 60 Km/h se as baterias forem recarregadas por 3 horas –, contra os 60 Km que os tuk-tuks normais fazem com um tanque de combustível.
O lado negativo está no preço: enquanto um veículo emissor de carbono custa 10.200 reais, sua versão “verde” custa mais de 18 mil reais. Morakot Charnsomruad espera que seu protótipo receba subsídios do governo para que os preços se tornem mais competitivos.
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