quarta-feira, 12 de junho de 2013

Opaaa!!, a água ficou vermelha!

Se você está ligado nos noticiários, deve ter ouvido falar que as águas das praias da Austrália ganharam um tom avermelhado. Não, não foi um sinal do fim do mundo!
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O fenômeno, conhecido como maré vermelha, é mais comum do que se imagina e acontece pelo crescimento excessivo de algumas espécies de algas microscópicas, num processo chamado de floração. Dê uma olhada: 

CORES MALUCAS
Durante o fenômeno, dependendo da espécie de alga (foto), a água pode ficar vermelha, marrom, laranja, amarela e até roxa. Por isso, alguns pesquisadores estão substituindo o termo maré vermelha por floração de algas nocivas ou apenas FAN. 

AQUI TAMBÉM TEM? 
No Brasil, algumas praias já foram vítimas da maré vermelha. A última grande infestação de algas ocorreu na Baía de Todos os Santos (Bahia), em 2007. Ela provocou a morte de cerca de 50 toneladas de mariscos e peixes. 

ELAS VÊM DO FUNDÃO 
Em geral, essas algas habitam as profundezas dos oceanos. Só que por mudanças de temperatura, maior concentração de sal ou despejo de esgoto nas águas do mar, elas se multiplicam e sobem para a superfície. Ali, liberam toxinas que matam peixes, mariscos e plantas. 

SEM OXIGÊNIO
A maré vermelha também diminui o oxigênio da água, o que mata muitos bichos. Com isso, a quantidade de bactérias decompositoras aumenta - e elas consomem ainda mais oxigênio. Há até registros de lagostas que se arrastam para fora da água em busca de ar e morrem nas praias ou em rochas. 

BEM PERIGOSO! 
Quando uma maré vermelha ocorre, as toxinas podem também afetar as pessoas. Se alguém comer um peixe infectado, por exemplo, corre o risco de sofrer algum tipo de envenenamento, intoxicação alimentar, diarreia, paralisia e até morte.
VOCÊ SABIA QUE... ... em 1962, numa das praias da África do Sul, uma maré vermelha provocou a morte de mais de 100 toneladas de peixes? Eles morreram porque as microalgas entupiram as brânquias (responsáveis pela respiração dos peixes).

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