No 241º encontro da American Chemical Society várias instituições apresentaram estudos em possíveis novas fontes de bioplástico 'amigo do ambiente'. Os resíduos de penas de galinha foram apresentados como um possível recurso para o fabrico destes plásticos.
Antes deste estudo, já tinham sido realizadas tentativas de produzir plásticos a partir de resíduos de penas de galinha mas todas se revelaram infrutíferas. Agora, os cientistas alegam que os resultados desta investigação foram promissores.
As penas são principalmente compostos por queratina, a mesma proteína que é encontrada nos cascos de animais, chifres e nas nossas unhas e cabelos. Os filmes termoplásticos feitos a partir de queratina apresentam excelentes propriedades mecânicas, incluindo uma maior força e resistência ao rasgo que os plásticos feitos de outras fontes biológicas, como amido modificado ou proteínas de plantas.
Yiqi Yang, do Instituto de Agricultura e Recursos Naturais da Universidade de Nebraska-Lincoln, explicou que as penas de galinha são ideais para usar em bioplásticos porque existem em abundância e apresentam baixo custo. Só os Estados Unidos geram mais de 1.36 mil milhões de quilos de penas anualmente, em que a maioria é encaminhada para os resíduos indiferenciados sem qualquer tipo de aproveitamento.
Contudo os bioplásticos anteriormente produzidos a partir de resíduos de penas apresentaram baixa impermeabilidade. Para resolver este problema, Yang adicionou às penas químicos como acrilato de metilo que liga as moléculas do plástico em cadeias longas. O resultado foi um plástico resistente e impermeável que pode ser derretido e reutilizado como outros termoplásticos.
Fonte:Naturlink
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