quinta-feira, 18 de julho de 2013

Pesquisadores conseguem extrair energia elétrica de plantas



Do Reino Vegetal é possível extrair alimentos, remédios, fragrâncias e… energia elétrica! Sim, os pesquisadores da Universidade de Georgia (UGA) resolveram extrair eletricidade das plantas, segundo um estudo publicado no Journal Energy and Environmental Science. A pesquisa revela que as folhas funcionam como eficientes placas solares durante a fotossíntese.
Os professores explicam que, durante a fotossíntese, as plantas usam a luz solar para dividir átomos de água em hidrogênio e oxigênio. É nesta fase que produzem elétrons, os quais ao serem recém-liberados produziriam açúcares que servem de alimento para as próprias plantas.“Nós desenvolvemos uma maneira de interromper a fotossíntese, para que possamos capturar os elétrons antes que a planta use-os”, explicou o autor da pesquisa Ramaraja Ramasamy, professor da UGA College of Engeneering e membro do Núcleo de Nanociência.Em geral, as placas solares tradicionais têm entre 12% e 17% de eficiência quântica – a maioria das plantas consegue aproveitar 100%. Ou seja, para cada fóton de luz solar que uma planta capta, produz um número igual de elétrons, partículas dos átomos que geram energia.
MétodoO estudo intitulado Alta atividade foto-eletroquímica de compósitos de nanotubos de carbono tilacóide para a conversão de energia fotossintética, utiliza nanotubos de carbono, 50 mil vezes mais finos que um fio de cabelo humano para separar estruturas na célula vegetal chamada de tilacóide – responsáveis por captar e armazenar a energia da luz solar. Essa estrutura é imobilizada para interromper o fluxo de elétrons e então os nanotubos agem como condutores elétricos, fios de energia.Os experimentos realizados até hoje já obtiveram níveis de corrente elétrica duas vezes maiores que em sistemas semelhantes. Porém, Ramasamy informou que ainda há muito trabalho a ser feito até que esta tecnologia alcance as pessoas comuns e que muitos testes precisam ser feitos para a estabilidade de seu dispositivo. 

Fonte:Preservação BR

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